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A inflação na Argentina em setembro foi de 3,5% na comparação com agosto, a menor variação mensal de preços no país desde novembro de 2021. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi divulgado na tarde desta quinta-feira (10) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).
Logo após sua posse, em dezembro de 2023, o presidente Javier Milei promoveu uma forte desvalorização do peso. A inflação mensal na Argentina ficou em 25,5% naquele mês, quase o dobro da registrada em novembro. Entretanto, desde então, o índice vem caindo de forma expressiva.
As únicas exceções foram junho e agosto, quando ocorreram leves altas em relação aos meses anteriores. No mês retrasado, a inflação foi de 4,2%.
Segundo o Indec, no acumulado de janeiro a setembro, a variação foi de 101,6%. Em 12 meses, a inflação foi de 209%.
No comparativo com agosto, o setor que apresentou maior aumento em setembro foi habitação, água, luz, gás e outros combustíveis (7,3%), devido aos aumentos dos aluguéis e despesas relacionadas, eletricidade, gás e outros combustíveis e abastecimento de água. Em seguida, veio vestuário e calçados (6%), devido à mudança de estação.