Desembarcaram nesta segunda-feira (4) em Buenos Aires 203 turistas argentinos, incluindo um bebê, que estavam retidos no México, na semana passada, e não podiam regressar à Argentina por causa da suspensão dos voos entre os países em razão da gripe suína. O avião aterrissou no Aeroporto Internacional de Ezeiza e os passageiros desembarcaram numa área especial. Os turistas viajaram em companhia de uma equipe médica, responsável pelo exame de cada um deles antes, durante e após a partida.
O vice-chefe de Gabinete da Presidência da Argentina, Juan Manuel Abel Medina, disse que "nenhum passageiro apresentou sintomas da doença e o médico não detectou nenhum problema". Medina disse também que cada um dos passageiros do voo especial teve de preencher uma ficha de controle. Os viajantes não podiam retornar ao país, uma vez que uma das medidas oficiais para tentar evitar o contágio da gripe suína foi a suspensão de todos os voos entre a Argentina e o México.
A medida adotada na semana passada deveria terminar nesta segunda-feira (4), mas o governo dá sinais de que as restrições serão mantidas. Medina informou que a Casa Rosada "deverá manter as restrições dos voos entre os dois países, por enquanto". Ele também disse que os 203 passageiros deverão manter os contatos restritos por um período de dez dias. O secretário de Políticas, Regulação e Institutos do Ministério de Saúde, Carlos Soratti, afirmou nesta segunda, em entrevista a rádios de Buenos Aires, que o Instituo Malbrán analisa amostras de sangue de 28 pessoas com suspeita de contágio pela gripe.
Soratti afirmou que o vírus ainda não foi confirmado em nenhum caso na Argentina. "De 64 casos suspeitos por causa dos sintomas e da procedência de países afetados, 35 foram descartados e 29 mostras foram enviadas ao Malbrán porque obedecem à definição de casos suspeitos. No entanto, um deles já foi descartado", disse o secretário.
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