Jerusalém (AFP) A convalescença doméstica do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, não durou muito. Ontem, um dia depois de ter recebido alta no hospitalar, ele se reuniu com o presidente de Israel, Moshe Katsav, ignorando as ordens médicas para que repousasse depois do leve derrame cerebral, sofrido no domingo.
A doença de Sharon tem sido discutida nas rodas políticas. É que o ex-premier é o pilar de sustentação de seu novo partido, o Kadima, criado há poucas semanas. Em uma manobra ousada, Sharon deixou o Likud, sigla que ajudou a fundar, nos anos 70, e montu um partido para reunir os que apoiaram sua decisão de mandar que os colonos judeus desocupassem, em setembro, todos os 25 assentamentos de Gaza e 4 da Cisjordânia. A retirada agradou a mediadores internacionais, aos palestinos e a boa parte dos israelenses. No entanto, os ultra-conservadores do Likud consideraram que Sharon cedeu demais sem ter nada em troca.
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