A vice-ministra da Defesa da Espanha, María Teresa Fernández de la Vega, confirmou nesta sexta-feira que o ministro da Defesa, José Bono, vai viajar à Venezuela para assistir à assinatura do contrato para venda de material militar acertada com o país. O acordo é mais uma pedra na relação da Venezuela com os Estados Unidos.
Washington, que considera Chávez uma ameaça à estabilidade regional, diz preocupar-se com o risco de armas e tecnologia militar de que a Venezuela disponha caiam nas mãos de guerrilheiros colombianos, classificados como terroristas. Nesta semana, o embaixador dos EUA na Espanha disse que Washington ainda considera se vai permitir que a esse país vender aviões com tecnologia americana para a Venezuela.
A vice-ministra De la Vega recordou que o governo assinou um convênio com a Venezuela para a venda deste tipo de material e afirmou que isso se deu "sob o mais escrupuloso respeito da lei internacional".
Ela insistiu que o acordo, pelo qual a Venezuela vai comprar 12 aviões e oito embarcações de patrulha, fabricados pelas empresas EADS-Casa e Navantia, ajusta-se a "todos os princípios que regem as relações internacionais".
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