A Armênia informou nesta terça-feira (29) que um de seus jatos foi abatido pela Turquia no espaço aéreo armênio, aumentando as tensões de um conflito na região montanhosa de Nagorno-Karabakh, no Cáucaso. O piloto morreu no incidente, somando mais uma vítima às cerca de 100 pessoas, inclusive civis, que morreram na área disputada por Armênia e Azerbaijão nos últimos três dias. A Turquia, aliada do Azerbaijão, negou as alegações.
O Ministério da Defesa da Armênia informou que o seu jato SU-25, de fabricação soviética, foi abatido na manhã desta terça por um caça turco F-16, de fabricação americana, que estava 60 quilômetros dentro do território armênio. A Turquia negou e disse que a Armênia "deve se retirar dos territórios sob sua ocupação, em vez de recorrer a truques de propaganda baratos". Até agora, nenhuma prova do ataque foi divulgada pela Armênia.
O alegado incidente ocorre em um momento em que há um intenso conflito entre armênios e azerbaijanos na região montanhosa de Nagorno-Karabakh, uma área que fica dentro do Azerbaijão, mas que é povoada majoritariamente por cristãos armênios.
Os dois países informaram que confrontos intensos ocorreram na noite de segunda-feira. As autoridades autoproclamadas de Nagorno-Karabakh - que de facto é uma região independente, embora isso não seja reconhecido internacionalmente - disseram que 87 de seus militares morreram e 120 ficaram feridos desde o domingo. Eles também alegam que, no lado inimigo, quase 400 militares azerbaijanos morreram em ataques a helicópteros, aeronaves e tanques. O Azerbaijão não divulgou suas baixas, apenas informou que 12 civis morreram no confronto nos últimos dias.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Deixe sua opinião