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Confronto no Cáucaso

Armênia alega que um de seus jatos foi abatido pela Turquia

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Um militar do Exército de Defesa de Karabakh dispara contra as posições azerbaijanas durante o combate na região separatista de Nagorny Karabakh, em 28 de setembro de 2020 (Foto: Divulgação/Ministério da Defesa Armênio/AFP)

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A Armênia informou nesta terça-feira (29) que um de seus jatos foi abatido pela Turquia no espaço aéreo armênio, aumentando as tensões de um conflito na região montanhosa de Nagorno-Karabakh, no Cáucaso. O piloto morreu no incidente, somando mais uma vítima às cerca de 100 pessoas, inclusive civis, que morreram na área disputada por Armênia e Azerbaijão nos últimos três dias. A Turquia, aliada do Azerbaijão, negou as alegações.

O Ministério da Defesa da Armênia informou que o seu jato SU-25, de fabricação soviética, foi abatido na manhã desta terça por um caça turco F-16, de fabricação americana, que estava 60 quilômetros dentro do território armênio. A Turquia negou e disse que a Armênia "deve se retirar dos territórios sob sua ocupação, em vez de recorrer a truques de propaganda baratos". Até agora, nenhuma prova do ataque foi divulgada pela Armênia.

O alegado incidente ocorre em um momento em que há um intenso conflito entre armênios e azerbaijanos na região montanhosa de Nagorno-Karabakh, uma área que fica dentro do Azerbaijão, mas que é povoada majoritariamente por cristãos armênios.

Os dois países informaram que confrontos intensos ocorreram na noite de segunda-feira. As autoridades autoproclamadas de Nagorno-Karabakh - que de facto é uma região independente, embora isso não seja reconhecido internacionalmente - disseram que 87 de seus militares morreram e 120 ficaram feridos desde o domingo. Eles também alegam que, no lado inimigo, quase 400 militares azerbaijanos morreram em ataques a helicópteros, aeronaves e tanques. O Azerbaijão não divulgou suas baixas, apenas informou que 12 civis morreram no confronto nos últimos dias.

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