Armênia e Azerbaijão se acusaram mutuamente de iniciar os confrontos ao longo da linha de frente de Nagrorny Karabakh, que causaram baixas militares e civis em ambos os lados.| Foto: Karen MINASYAN / AFP
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O governo da Armênia declarou lei marcial após um confronto com forças militares do Azerbaijão neste domingo (27). Segundo o governo armênio, uma mulher e uma criança foram mortas por bombardeios na região separatista de Nagorno-Karabakh. As autoridades locais afirmam que a capital da região Stepanakert, e as cidades de Martakert e Martuni foram atingidas. Em resposta, dois helicópteros e três tanques azerbaijanos foram atacados.

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O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, disse em um discurso transmitido pela televisão que "há perdas entre as forças azerbaijanas e a população civil como resultado do bombardeio armênio", mas não deu detalhes. Ele também afirmou que "muitas unidades do equipamento militar inimigo foram destruídas". O Ministério da Defesa, por sua vez, culpou a Armênia pelos novos conflitos, afirmando que estava respondendo aos ataques do opositor na região, que fica dentro do Azerbaijão, mas está sob o controle de forças étnicas armênias apoiadas pela Armênia desde 1994, ao final de uma guerra separatista.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov Lavrov "está conduzindo contatos intensivos a fim de induzir as partes a cessar o fogo e iniciar negociações para estabilizar a situação", disse a porta-voz do ministério Maria Zakharova.

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A notícia foi recebida com severidade na Turquia, um aliado próximo do Azerbaijão. O porta-voz do partido no poder da Turquia, Omer Celik, afirmou em sua conta no Twittter: "Condenamos veementemente o ataque da Armênia ao Azerbaijão. A Armênia mais uma vez realizou uma provocação, ignorando a lei". Ele prometeu que a Turquia apoiaria o Azerbaijão e disse: "A Armênia está brincando com fogo e colocando em risco a paz regional".

O porta-voz presidencial turco Ibrahim Kalin também usou o Twitter para condenar a Armênia. "A Armênia violou o cessar-fogo atacando assentamentos civis [...] a comunidade internacional deve dizer imediatamente para parar com esta provocação perigosa."