Este domingo, 24, marca os 96 anos do massacre otomano contra os armênios, em meio ao aparente impasse no processo de normalização das relações com a Turquia moderna.
Os armênios classificam as mortes de genocídio, um rótulo que recebe apoio de alguns países, mas é rechaçado pela Turquia. A controvérsia tem envenenado os laços entre Yerevan e Ancara até hoje. Milhares marcharam de Yerevan ao memorial de Tsitsernakaberd dedicado às vítimas.
"A verdadeira magnitude e profundidade da tragédia é conhecida apenas por nós, e cada armênio em cada esquina do mundo sente as devastadoras repercussões sobre o seu destino em todos os sentidos", disse o presidente Serzh Sarkisian, em discurso para marcar os 96 anos do massacre. "A Armênia tem provado por meio dos seus passos que, apesar das páginas negras da História, se esforça pela paz com seus vizinhos, incluindo a Turquia. No entanto, a política oficial da Turquia mantém o curso da negação".
O presidente dos EUA, Barack Obama, evitou o uso a palavra "genocídio", no tradicional discurso sobre o tema, mas acrescentou que "a história contestada desestabiliza o presente e mancha a memória daqueles cujas vidas foram tiradas". As informações são da Dow Jones, citando a AFP.
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