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"Para todos os outros aspirantes ao cargo, sinto muito - esta é a uma verdade inconveniente", disse o articulista sobre Al Gore (foto) | Heinz-Peter Bader / Reuters
"Para todos os outros aspirantes ao cargo, sinto muito - esta é a uma verdade inconveniente", disse o articulista sobre Al Gore (foto)| Foto: Heinz-Peter Bader / Reuters

A lista do primeiro escalão do futuro governo de Barack Obama deve começar com Al Gore. Esta é a opinião de Richard Cohen, importante articulista do "Washington Post". Em editorial, Cohen afirmou que "se existe uma única indicação que Obama poderia fazer para mostrar o quão dramaticamente as coisas vão mudar em Washington esta seria a de Al Gore - ex-deputado, ex-senador, ex-vice-presidente e atual Guardião do Planeta - como secretário de Estado". O jornalista acrescenta, com uma pitada de humor: "Para todos os outros aspirantes ao cargo, sinto muito - esta é a uma verdade inconveniente".

Para Cohen, Gore é o mais capacitado para conduzir e preparar os EUA para as mudanças mundiais.

"Você pode imaginar uma anúncio mais forte para uma nova direção diante do aquecimento global e da preocupação geral com o nosso explorado planeta? Gore venceu o Nobel da Paz por seu trabalho nessa área (e um Oscar) e sua indicação seria um sinal de uma significativa mudança em relação à indiferença da Era Bush, que deu de ombros ao Tratado de Kyoto. Em um só golpe, os EUA emergeriam como o líder das nações em um esforço para salvar o planeta de nós mesmos e poderia se preparar para as conseqüência de um mundo transformado."

O democrata Gore votou a favor da Guerra do Golfo (contra o Iraque, que invadira o Kuwait), em 1991, e contra a Guerra do Iraque (2003) - da mesma forma que Obama.

Antes das primárias democratas para a Presidência, o nome de Gore era fortemente citado como possível candidato à Casa Branca. Recentemente, Gore afirmou que os EUA "precisam fazer um resgate de emergência da civilização humana".

Para o cargo de secretário do Tesouro, Cohen joga as suas fichas em Lawrence Summers, ex-reitor de Harvard. "Ele é um liberal, mas não um daqueles que provocam alarme nos mercados", escreveu.

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