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Cúpula no Japão

As 4 frentes diplomáticas de Trump no G20

O presidente dos EUA, Donald Trump, já está em Osaka para o G20 (Foto: Brendan Smialowski/AFP)

Durante o encontro do G20, que ocorre em Osaka, no Japão, a partir desta sexta-feira (28), o presidente dos EUA, Donald Trump, buscará apoio para os vários desafios que enfrenta a política externa americana. Desde que chegou à Casa Branca, ele abriu uma série de frentes diplomáticas em diferentes crises, envolvendo Venezuela, Irã, Coreia do Norte e China.

Irã

No caso do Irã, a perspectiva de uma guerra no Golfo Pérsico não é descartada por analistas, que consideram arriscadas as movimentações militares na região. "É uma oportunidade para o presidente se envolver com vários líderes internacionais aliados para obter apoio e discutir como podemos incentivar o Irã a negociar e responder à diplomacia com diplomacia, em vez de terrorismo e chantagem nuclear", afirmou um dos negociadores americanos, durante conversa reservada com jornalistas.

Para Heather Conley, do Center for Strategic and International Studies (CSIS), Trump será questionado pelos europeus sobre os atritos com o Irã. "Os líderes vão pressioná-lo por clareza para tomarem decisões unificadas", afirmou.

Conflitos regionais

Com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, Trump deve buscar apoio para sua estratégia de pressão sobre Irã, Venezuela e Síria. "Não é um encontro formal, mas deve focar em questões de segurança regional", disse um dos negociadores de Trump, sobre a reunião com o russo.

Guerra comercial

Com relação à China, Trump tem sofrido pressão interna de agricultores americanos para flexibilizar posições na queda de braço com os chineses. O presidente, porém, pressiona a China por mudanças estruturais para proteger a propriedade intelectual de empresas americanas de tecnologia.

Coreia do Norte

A Coreia do Norte também fará parte da agenda. Segundo Michael Green, vice-presidente de Ásia e Japão do CSIS, uma declaração paralela do G20 ajudaria a aumentar a pressão sobre Pyongyang, mas Trump não tem se engajado nisso. "Eu acho que ele vê as negociações com a Coreia do Norte como um ato solo", afirmou Green.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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