Faixas de vida
O estudo de gerações procura relacionar o comportamento dos jovens à época em que viveram
Veteranos (1925-1944)
São os jovens que nasceram no período entre guerras. Esta geração foi amplamente afetada pelas crises econômicas e a divisão provocada pelos conflitos bélicos. São pessoas que se tornaram a agir sob pressão e tomar decisões difíceis. Valorizam e respeitam regras, e costumam ser pessoas rígidas e exigentes.
- Pertencentes: Silvio Santos, Clint Eastwood
- Filmes para entender: As Confissões de Schmidt, Gran Torino,
Venus Babyboomers (1945-1964)
Define os nascidos após o fim da Segunda Guerra Mundial, quando houve uma explosão de natalidade nos Estados Unidos. Foi uma geração que viveu as contradições da segunda metade do século: a conquista espacial e o horror do Vietnã; o capitalismo consumista e movimento hippie; a segregação racial e o rocknroll. São pessoas idealistas e contestadoras.
- Pertencentes: Lula, Bill Clinton, Bruce Springsteen
- Filmes para entender:
Foi Apenas um Sonho, Todos os Homens do Presidente, O Reencontro
Geração X (1965-1980)
Essa geração nasceu em um mundo com menos perspectivas utópicas e abalado por crises financeiras. O prolongamento da Guerra Fria sem uma solução definitiva causou um sentimento de insegurança e precaução. Por conta disso, essa geração priorizou carreiras relacionadas a finanças e administração.
- Pertencentes: Marcelo Rubens Paiva, Brad Pitt, David Beckham
- Filmes para entender: Wall Street: Poder e Cobiça, Amor sem Escalas, Antes do Amanhecer
Geração Y (A partir de 1980)
Esta geração cresceu sob o impacto de sucessivas revoluções tecnológicas, que alteraram profundamente as formas de relacionamento. Entram no mercado de trabalho em um período de mudanças no mundo corporativo e são capazes de projetar várias possibilidades de carreira. São considerados imediatistas e indisciplinados, porém criativos e com facilidade de adaptação.
- Pertencentes: Mallu Magalhães, Mark Zuckerberg, Justin Timberlake
- Filmes para entender: Juno, 500 Dias com Ela, A Rede Social
A chamada Geração X, formada pelas pessoas nascidas entre 1961 e 1981, foi rotulada com adjetivos como "inseguros", "medíocres" e "angustiados", algo que, segundo um estudo publicado nesta semana, nada tem a ver com as vidas "ativas" e "felizes" da maioria desses adultos.
"São pessoas ativas em suas comunidades, estão em geral satisfeitas com seus empregos e são capazes de equilibrar trabalho, família e tempo livre", explica o autor de The Generation X Report (Relatório Geração X), Jon Miller, diretor de um estudo sobre a juventude americana do Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan.
Financiado pela Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos, o estudo analisa as respostas de 4 mil integrantes pertencentes à Geração X, que foram entrevistados para falar sobre seus hábitos e costumes.
Toda esta geração foi marcada com esse X como símbolo do desencanto depois da geração conhecida como "baby boom", que nasceu no período logo após a Segunda Guerra Mundial, sobretudo nos Estados Unidos e Reino Unido. "Nas próximas duas ou três décadas, os membros da Geração X estarão à frente da nação. Por isso é importante entender seus valores, sua história, os desafios do presente e suas metas para o futuro", indica Miller.
Este estudo é o primeiro de uma série trimestral de relatórios que, nesta ocasião, enfoca aspectos como emprego e educação; casamento e família; participação na comunidade e a religião; relações sociais e tempo livre, assim como vida digital, felicidade e satisfação vital.
A pesquisa constata que os representantes da Geração X costumam ter emprego, 71% têm filhos menores de idade em casa, 30% são membros ativos de uma organização profissional, de negócios ou sindical, e um em cada três faz parte de uma igreja ou organização religiosa.
Além disso, não são tão pouco sociáveis como se pensava, apesar do dinamismo das redes sociais entre as novas gerações. Segundo o estudo, 95% falam por telefone pelo menos uma vez por semana com amigos ou parentes.
No aspecto cultural, 45% dos entrevistados afirmam ter assistido a uma peça de teatro, concerto, ópera ou balé no último ano, enquanto 13% dizem que assistiram a três ou mais eventos culturais.
Mas, além disso, também são leitores, aponta Miller. A pesquisa observa que 72% leem um jornal impresso ou na internet pelo menos uma vez por semana, e 80% compraram e leram pelo menos um livro no último ano. Quase metade dos entrevistados disse que tinha lido seis ou mais livros no último ano.
Quanto à felicidade, a maioria garante estar satisfeita com a vida. Em uma escala de 1 a 10, na qual 10 equivale a "muito feliz", a avaliação média foi de 7,5.
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