A imagem de migrantes africanos na costa do Djibuti (reproduzida na primeira página desta Gazeta), um dos países do Chifre da África, à noite, procurando sinal para os celulares, rendeu ontem ao fotógrafo norte-americano John Stanmeyer, num trabalho para a National Geographic, o prêmio de "Foto do Ano", da World Press, uma organização sem fins lucrativos com base na Holanda que realiza o concurso de fotografias mais prestigioso do mundo. O fotógrafo sérvio Goran Tomasevic, da Reuters, ganhou o primeiro prêmio para "Notícias no Local" com série que mostra um ataque rebelde a um posto de controle do governo na Síria (1). Tyler Hicks, do New York Times, ficou com o segundo lugar pela imagem de uma família tentando se proteger dos terroristas que invadiram o shopping Westgate, em Nairóbi, no Quênia (3). O francês Phillipe Lopez, da Agência France Press, ganhou o mesmo prêmio, mas na categoria foto única, com uma imagem de sobreviventes do tufão Tolosa (5), nas Filipinas. Steve Winter, da National Geographic, venceu na categoria "Histórias da Natureza", com um puma flagrado no Los Angeles Griffith Park (4). O alemão Markus Schreiber, levou o prêmio para "Retratos" com a decepção de uma mulher (2) ao descobrir que não conseguiria entrar no funeral de Nelson Mandela (1918-2013): eram pessoas demais na fila e tempo insuficiente de visitação.
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