O ex-presidente americano, Donald Trump, que tenta novamente participar da disputa pela Casa Branca| Foto: Erik S. Lesser/EFE
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nessa semana que não irá participar dos debates eleitorais nas primárias republicanas, que começam nesta quarta-feira (23). O motivo da decisão, segundo afirmou na plataforma X (antigo Twitter), é sua vantagem sobre os demais concorrentes da legenda.

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No entanto, o comitê de campanha do pré-candidato lançou um site para os eleitores "escolherem" seu vice-presidente entre os nomes que disputam a vaga com ele, com destaque para o governador da Flórida, Ron DeSantis, seu principal adversário.

Intitulada de "debates de vice-presidentes 2024", a página exibe o rosto e o nome dos concorrentes de Trump, seguido de um "botão de voto", onde o eleitor pode clicar e ter acesso à porcentagem da votação.

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Ao clicar em um dos nomes, o site mostra uma frase dita pelo candidato em algum discurso que foi favorável ao ex-presidente republicano e ações ou discursos impopulares defendidos por eles.

Quando o usuário acessa o nome de Ron DeSantis, por exemplo, surge a seguinte frase: “Acho que Donald Trump fez o melhor trabalho de todos os tempos nos EUA na nomeação de juízes tanto para a Suprema Corte dos EUA quanto para o Tribunal de Apelações”.

Logo abaixo, aparecem alguns fatos sobre a gestão do adversário, como ele ter votado três vezes pelo corte da Previdência Social, apoiado um imposto nacional sobre vendas que aumentaria os impostos em 90% para as famílias americanas, além de ser favorável a cortes no Medicare, programa de seguros de saúde gerido pelo governo.

Até o momento, quem lidera a "pesquisa" é o jovem empresário de origem indiana Vivek Ramaswamy, liberal que defende algumas propostas semelhantes às do ex-presidente, sendo a mais polêmica a solução para o fim da Guerra na Ucrânia: a concessão de territórios para a Rússia em troca de paz.

Acusações criminais

A pré-campanha de Donald Trump é marcada por recentes acusações criminais envolvendo as últimas eleições presidenciais.

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Nessa segunda-feira (21), o Tribunal Federal da Geórgia estipulou uma fiança de US$ 200 mil para que ele não fosse preso pela acusação de tentar reverter a vitória do democrata Joe Biden no estado, em 2020. O ex-presidente deve se apresentar à Justiça nesta quinta-feira (24) para ser fichado.

Outras ações criminais contra o político tramitam em Washington, capital dos EUA, envolvendo o ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021; Nova York, onde ele responde por 34 acusações de "compra de silêncio" da atriz pornô Stormy Daniels; e na Flórida, onde foi alvo de uma investigação por supostamente reter documentos sigilosos da Casa Branca.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]