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O ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson anunciou neste domingo que concorrerá à indicação republicana para as eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2024. “Tomei uma decisão, e a minha decisão é que vou concorrer à presidência dos Estados Unidos”, declarou Hutchinson neste domingo, em entrevista à emissora ABC News.
Hutchinson explicou que o anúncio oficial da sua pré-candidatura será feito no fim deste mês em Bentonville, no Arkansas, mas disse que já tomou a sua decisão final porque acredita que o povo americano quer um tipo diferente de liderança. “Viajei pelo país nos últimos seis meses e ouvi o que o povo quer da liderança da nossa nação. Estou convencido de que o povo americano quer líderes que busquem o melhor dos EUA, não os seus piores instintos”, analisou Hutchinson.
O político, que foi governador do Arkansas por oito anos e deixou o cargo neste ano, afirmou que Donald Trump “não deveria ser o próximo líder” dos Estados Unidos – o ex-presidente continua a liderar a disputa para representar o Partido Republicano na eleição de 2024. Apesar ter apoiado as políticas de Trump, Hutchinson se tornou mais crítico após o ex-presidente ter afirmado que houve fraude nas eleições de 2020, nas quais o republicano perdeu para o atual presidente, o democrata Joe Biden. Hutchinson tem afirmado repetidamente que as tentativas de Trump de inverter esse resultado eleitoral prejudicaram a nação. Além disso, ele acredita que Biden terá mais chances de vencer novamente em 2024 se Trump for escolhido como candidato do Partido Republicano para essa eleição.
O ex-governador, 72 anos, foi um dos poucos republicanos a dizer publicamente que Trump deveria abandonar as suas aspirações presidenciais após ter sido indiciado por um grande júri em Nova York, considerando esse caso uma “desgraça” para os Estados Unidos.
Até o momento, além de Trump e Hutchinson, os pré-candidos republicanos são Nikki Haley, ex-embaixadora dos EUA na ONU; e o empresário Vivek Ramaswamy. Espera-se também que o governador da Flórida, Ron DeSantis, e o ex-vice-presidente Mike Pence oficializem as suas aspirações presidenciais nos próximos meses.
