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O presidente sírio, Bashar al Assad, declarou neste domingo (27) que as forças do regime continuarão lutando contra os "terroristas" no país, no mesmo dia em que a Liga Árabe estuda aprovar sanções econômicas contra Damasco.

"Não haverá tolerância com eles", garantiu Assad durante um encontro com estudantes universitários no qual afirmou que o Exército realizou "golpes contundentes e decisivos contra os terroristas".

O presidente sírio manifestou que "os grupos armados que aterrorizam os cidadãos sírios estão divididos em três grupos: uns pertencem aos Irmãos Muçulmanos, outros a grupos fanáticos islâmicos e terceiros são que estão condenados à morte ou à prisão perpétua e não hesitam em cometer estes atos".

Em relação às informações que um número indeterminado de soldados teria abandonado as fileiras do Exército sírio, Assad declarou que "se o abandono de dezenas de soldados se chama deserção, então todos os países têm deserções".

Assad falou no mesmo dia em que a Liga Árabe se reúne no Cairo para decidir se aprova sanções econômicas contra a Síria por não ter aplicado o plano proposto pela organização pan-árabe para acabar com a violência no país.

Os ministros de Finanças árabes recomendaram ontem uma série de sanções que incluem, entre outras, a suspensão de voos de companhias aéreas sírias aos demais países árabes ou o veto às visitas de responsáveis do regime sírio aos estados da região.

Em resposta, o ministro de Relações Exteriores sírio, Walid al Moalem, acusou a Liga Árabe de infringir seu estatuto e de buscar a intervenção estrangeira na Síria.

O regime de Damasco já sofre sanções da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos que afetaram o petróleo e o turismo, que representam mais de um terço da receita do Estado.

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