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O presidente sírio, Bashar al Assad, afirmou que sairá "vencedor" de uma possível intervenção militar estrangeira na Síria, segundo divulgou nesta quinta-feira (29) o jornal libanês Al Akhbar, próximo ao grupo xiita libanês Hezbollah, aliado de Damasco.

Segundo o jornal, Assad afirmou em um encontro com responsáveis sírios que "esse é um enfrentamento histórico do qual vamos sair vencedores".

"Desde o começo da crise, estamos esperando o momento no qual nosso verdadeiro inimigo tentará intervir", destacou o líder, que deu ânimos aos seus colaboradores, dizendo que o país está "preparado para conter qualquer agressão e proteger a nação".

O jornal libanês reproduz essas declarações em um momento de tensão que coincide com as ameaças dos Estados Unidos e outros países aliados de intervir na Síria para "castigar" o regime sírio por supostamente ter empregado armas químicas contra a população.

A oposição síria denunciou em 21 de agosto que mais de mil pessoas morreram em um suposto ataque químico do regime nas imediações da capital síria, apesar de Damasco negar essas acusações.

O primeiro-ministro sírio, Wael al Halqi, advertiu ontem que seu país se transformará em "um cemitério dos invasores" e acusou os EUA e seus aliados de empregar "argumentos falsos" para justificar uma intervenção militar.

Os investigadores internacionais desdobrados no terreno devem abandonar a Síria no próximo sábado e apresentarão os dados preliminares de suas pesquisas, anunciou nesta quinta-feira em Viena o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que insistiu que se dê uma oportunidade à diplomacia.

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