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Condomínio onde família brasileira vivia | La Regional de Castilla - La Mancha/ Youtube/Reprodução
Condomínio onde família brasileira vivia| Foto: La Regional de Castilla - La Mancha/ Youtube/Reprodução

As autoridades espanholas investigavam nesta segunda-feira (20) o caso do casal e dois filhos brasileiros que foram encontrados esquartejados no domingo (19) em uma casa a 60 km de Madri. Os dois meninos tinham 4 e 1 anos, segundo a Guarda Civil, que privilegia a pista de um ajuste de contas.

Os agentes não encontraram sinais de que os assassinos tenham forçado a entrada da casa da família no povoado de Pioz, província de Guadalajara e calculam que os corpos se encontravam na casa há cerca de um mês.

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“A entrada não foi forçada, nem qualquer tipo de janela, porta, nada”, indicou o porta-voz da Guarda Civil. “Temos a investigação sob segredo judicial, e ainda não esclarecemos as causas. Parece que foi feito por profissionais”, acrescentou o porta-voz.

Apesar do sigilo sumário da investigação, as autoridades especulam sobre um possível ajuste de contas.

“Tudo indica que pode ter sido um ajuste de contas”, declarou à imprensa José Julián Gregorio, delegado do governo em Castilla-La Mancha, região em que se encontra Pioz.

Segundo a imprensa espanhola, os corpos esquartejados foram achados em bolsas de plástico fechados com uma fita adesiva.

A Guarda Civil foi alertada no domingo por um vizinho, que informou sobre o mau cheiro que emanava da casa, situada numa zona residencial na periferia desta localidade de menos de 4 mil habitantes. Segundo ainda a Guarda Civil, há elementos intrigantes no crime que deverão ser investigados.

“O que está claro é que a forma com que os corpos foram achados indica uma intenção de não deixar pistas e depois se desfazer deles”, afirmou Jesús García, tenente-coronel e investigador da Guarda Civil. “Dá a impressão de que algo foi abortado em um determinado momento, porque não é lógico que os cadáveres ficassem ali, dentro de casa”, acrescentou.

Vários vizinhos entrevistados indicaram na tevê que a família alugava a casa e que foram pouco vistos desde que se mudaram para lá no final de julho. A casa, que possui uma piscina, foi isolada pelas forças de segurança. Ela se encontra numa zona residencial, com vigilância 24 horas por dia.

Segundo Sandra Marín, vice-prefeita de Pioz, as pessoas estão muito preocupadas com o ocorrido, e o ambiente é desolador.

A prefeitura da localidade decretou dois dias de luta, e na terça-feira será observado um minuto de silêncio ao meio-dia.

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