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Pessoas deixam homenagens na costa em frente à ilha de Utoeya, ao noroeste de Oslo, onde 68 pessoas morreram no massacre a tiros | Reuters
Pessoas deixam homenagens na costa em frente à ilha de Utoeya, ao noroeste de Oslo, onde 68 pessoas morreram no massacre a tiros| Foto: Reuters

O matador norueguês Anders Behring Breivik jogou sua arma e levantou as mãos para se render quando a polícia se aproximou dele na ilha onde matou a tiros 68 pessoas, disse um dos policiais envolvidos na ação na quarta-feira.

No primeiro relato de um policial que estava no local, Jacob Bjertnaes disse que ele e um colega faziam parte de uma força especial composta por oito policiais para conter o massacre na ilha de Utoeya, onde cerca de 650 jovens se reuniam em um acampamento de verão.

Chegando em dois grupos, a primeira unidade policial foi em direção ao norte da ilha, enquanto a segunda percebeu que o atirador estava no lado oposto.

Bjertnaes recusou-se a responder questões sobre se a polícia foi muito lenta para reagir. A polícia levou mais de uma hora para prender Breivik após tomar conhecimento do caso.

"Imediatamente corremos em direção à ponta sul da ilha", disse Bjertnaes sobre seu grupo, acrescentando que a distância era de cerca de 350 metros e que os oficiais "gritaram para chamar atenção para nós" - e não para os jovens.

"De repente, o perpetrador ficou na nossa frente com as mãos para cima da cabeça", disse Bjertnaes. "A arma estava no chão a 15 metros dele."

Ele afirmou que um policial garantiu que Breivik não escapasse, enquanto os membros remanescentes da equipe ajudavam algumas das vítimas.

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