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Guerra no Oriente Médio

Assembleia Geral da ONU terá sessão de emergência sobre guerra no Oriente Médio

O exército israelense segue com tropas e veículos militares nas fronteiras com Gaza e o Líbano, após o aumento das tensões nas regiões (Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI)

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A Assembleia Geral da ONU vai realizar uma sessão de emergência nesta quinta-feira (26) para discutir a guerra em Gaza e a situação nos territórios palestinos em geral, disse o presidente do órgão, Denis Francis.

O encontro foi marcado após as diversas solicitações feitas por embaixadores na ONU em países árabes, pela Organização da Conferência Islâmica e por um grupo de países asiáticos.

Essa será a décima sessão especial de emergência da Assembleia Geral desde a sua fundação e ocorre em meio à inação do Conselho de Segurança, que até agora se mostrou incapaz de adotar uma resolução sobre o conflito em Gaza.

A última tentativa foi feita na quarta-feira (18), quando uma resolução apresentada pelo Brasil, que havia sido negociada durante dias para obter o máximo de apoio, foi apoiada por 12 dos 15 membros do Conselho, com duas abstenções e um veto dos Estados Unidos.

Um dos principais pontos de discordância entre os EUA e os outros países é a oposição do governo americano à convocação de um cessar-fogo em Gaza.

Nesta terça-feira (24), o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, afirmou em uma entrevista coletiva que seu país se opõe à decisão porque "isso daria ao Hamas a capacidade de descansar, reconstruir e se preparar para futuros ataques".

No entanto, os EUA continuarão sua atividade diplomática no Conselho e, nesta quarta (25), o secretário de Estado, Antony Blinken, viajará para Nova York com o objetivo de participar de um debate aberto sobre a situação em Gaza.

A ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, e o chanceler de Israel, Eli Cohen, que planejam viajar com parentes de algumas das vítimas do ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro, também anunciaram que estarão presentes na sessão de amanhã.

As reuniões de emergência e tentativas de acordo continuam, principalmente após o aumento das tensões envolvendo milícias de outros países da região, como o Hezbollah, no Líbano, e grupos terroristas no Iraque, que atacaram bases militares americanas na Síria. (Com agência EFE)

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