O principal assessor econômico do presidente Barack Obama admitiu no domingo que talvez seja necessário mais dinheiro para estabilizar o sistema financeiro dos Estados Unidos, enquanto a profunda recessão aumenta os prejuízos dos bancos.
Lawrence Summers, chefe do Conselho Econômico Nacional, também disse não haver dúvida de que os cortes de impostos aprovados durante a administração de George W. Bush precisam ser revogados, embora não tenha determinado exatamente quando.
"Nós podemos obter progressos importantes e começar a trabalhar com o apoio que foi fornecido", disse Summers no programa 'Meet the Press' da NBC quando questionado se contribuintes deveriam esperar um novo pedido de financiamento para socorrer o sistema financeiro. "O que vai ser necessário é algo que vamos avaliar com o tempo."
A presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, disse mais anteriormente que "um investimento maior" talvez seja necessário, além dos 700 bilhões de dólares aprovados no outono passado.
O pacote de resgate foi inicialmente justificado como uma maneira de retirar ativos ruins dos bancos, com a expectativa de que a medida ajudasse a restaurar o crédito e a reaquecer a economia.
Em vez disso, a maior parte do dinheiro foi usada na compra de ações dos bancos, e tanto Democratas como Republicanos reclamaram que o dinheiro foi repartido sob poucas condições e sem controle suficiente.
Mas com o enfraquecimento da economia e o aumento do desemprego, a pilha de débitos ruins deve crescer, o que talvez force o governo Obama a tomar medidas mais amplas.
Uma idéia que vem sendo discutida em Wall Street é a criação de um "banco ruim" que serviria como um repositório para os ativos difíceis de serem negociados e vendidos. Summers não comentou o conceito, embora outros membros da equipe econômica de Obama tenham mencionado a opção.
Summers disse que Obama e seu escolhido para secretário do Tesouro, Timothy Geithner, dariam mais detalhes sobre a política econômica nas próximas semanas, mas eles disseram que um pacote de estímulo de 825 milhões que deve ser encaminhado ao Congresso tem o tamanho e a forma adequados para revigorar a economia.
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