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Equipe de Milei havia apresentado esta semana um comunicado à Justiça no qual alegou que recebeu informações sobre uma suposta “fraude colossal” para beneficiar Massa
Equipe de Milei havia apresentado esta semana um comunicado à Justiça no qual alegou que recebeu informações sobre uma suposta “fraude colossal” para beneficiar Massa| Foto: EFE/Ariel Alejandro Carreras

Assessores de campanha de Sergio Massa e Javier Milei, candidatos no segundo turno da eleição presidencial da Argentina, que será realizado no domingo (19), participaram neste sábado (18) em Buenos Aires de uma reunião de emergência com juízes da Câmara Nacional Eleitoral.

Os magistrados haviam convocado o encontro após uma denúncia da equipe do libertário sobre uma suposta “fraude colossal” para beneficiar o peronista.

Segundo informações do jornal Clarín, Juan Manuel Olmos, representante da coligação União pela Pátria (de Massa), e Karina Milei, da coalizão A Liberdade Avança e irmã do candidato libertário, reuniram-se com Alberto Ricardo Dalla Via e Santiago Hernán Corcuera, juízes da Câmara Nacional Eleitoral.

O objetivo dos magistrados era acalmar os ânimos e “preservar a convivência democrática” depois que a equipe de Milei apresentou esta semana um comunicado à Justiça no qual alegou que recebeu informações de que a Gendarmaria Nacional (força de segurança de características militares e policiais) teria alterado “o conteúdo das urnas e a documentação” para favorecer Massa no primeiro turno, realizado em 22 de outubro.

Fontes da União pela Pátria disseram ao Clarín que os assessores de Milei afirmaram na reunião deste sábado “que o que fizeram não foi uma denúncia [formal], mas sim uma apresentação na qual pegaram coisas que estavam sendo ditas e as reproduziram por escrito para alertar as autoridades”.

“O que dissemos é que devemos preservar as instituições que construímos nestes 40 anos de democracia e que, com este tipo de advertências, não se contribui para que haja paz social neste domingo. Pedimos que, se tivessem algo a denunciar, o fizessem perante a Justiça e não com apresentações”, disseram as fontes peronistas.

A equipe de Milei não se pronunciou após a reunião deste sábado, mas na comunicação à Justiça, já havia atenuado a acusação de “fraude colossal” – que levou o ministro da Segurança, Aníbal Fernández, a anunciar que apresentaria uma queixa-crime contra a coalizão do libertário.

“Não foi uma denúncia e sim uma apresentação feita com o objetivo de que fossem reforçados os cuidados na transferência das urnas”, alegou a equipe de campanha de Milei.

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