Ataques ocorreram em praça na frente de uma estação de metrô e da Catedral de Colônia| Foto: MAJA HITIJ/AFP

A polícia da Suécia disse nesta sexta-feira (8) que ao menos 15 mulheres jovens relataram agressões sexuais por grupos de homens na véspera de Ano Novo na cidade de Kalmar. Os relatos suecos vieram na sequência das agressões sexuais e roubos durante as celebrações de ano-novo na cidade de Colônia, na Alemanha, e em Zurique, na Suíça.

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O porta-voz da polícia, Kalmar Johan Bruun, disse que grupos de homens cercaram algumas mulheres em uma praça lotada e apalparam elas. Ele disse ninguém ficou fisicamente ferido, mas muitas das pessoas que estavam no local ficaram aterrorizadas.

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Ele disse que dois homens, ambos requerentes de asilo, foram informados através de intérpretes que eles são suspeitos das agressões sexuais e que a polícia está tentando identificar outros envolvidos.

Questionado sobre as semelhanças com os ataques na Alemanha, Bruun disse que “estamos cientes do que aconteceu na Alemanha, mas estamos focando nossa investigação sobre o que aconteceu em Kalmar”.

Refugiados suspeitos na Alemanha

A polícia investiga 31 “suspeitos”, incluindo 18 demandantes de asilo, pelas agressões e roubos cometidos contra mulheres durante a noite de ano-novo na cidade alemã de Colonia, anunciou o ministério federal do Interior.

“Dos 31 suspeitos com nomes conhecidos, 18 têm status de demandantes de asilo”, afirmou Tobias Plate, porta-voz do ministério, que citou sobretudo roubos e agressões físicas.

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“Também foram apresentadas três denúncias por agressões sexuais, mas as pessoas que as cometeram ainda não foram identificadas”, disse.

Outra autoridade também confirmou a ação de migrantes. “Eram em sua maioria jovens árabes e do norte da África”, afirmou o presidente do Sindicato Alemão de Polícia (DPolG), Ernst G. Walter, ao ser questionado sobre os incidentes de 31 de dezembro.

“Sabemos que entre eles havia refugiados procedentes de abrigos da região de Duisbourg, com documentos da Agência Federal de Migrações (Bamf)”, completou, antes de recordar que “a investigação deve determinar com certeza se pertencem ao grupo de agressores”.