Um assistente de direção do filme “Rust”, em cujo set Alec Baldwin matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins durante o ensaio para uma cena sem saber que a arma tinha balas de verdade, admitiu que não verificou todos os cartuchos antes de entregá-la ao ator.
Uma declaração divulgada nesta quarta-feira (27) forneceu detalhes de questionamentos feitos por investigadores do condado de Santa Fe, no estado americano do Novo México, ao assistente de direção David Halls e a Hannah Reed-Gutierrez, membro da produção responsável pelas armas.
Halls afirmou que “deveria ter verificado todos os cartuchos” antes de entregar a arma a Baldwin, mas que não o fez. Já Gutierrez relatou que havia checado armas antes no set, mas que não havia encontrado balas de verdade no local antes do incidente.
Informações divulgadas pela polícia no dia seguinte à morte de Hutchins davam conta de que Halls teria gritado “arma fria” (segura) antes de entregá-la a Baldwin.
As autoridades do condado de Santa Fe encontraram no set cerca de 500 cartuchos com munição, e acreditam que podem haver balas reais misturadas com cenográficas. O xerife de Santa Fe, Adan Mendoza, concedeu entrevista coletiva e, apesar de demonstrar cautela, confirmou que foram localizadas a arma e a bala que mataram Hutchins.
O revólver Colt 45 é um dos quase 600 objetos que as autoridades apreenderam após inspecionar o set, onde encontraram os cerca de 500 cartuchos de munição mencionados por Mendoza. O xerife descreveu o material como uma mistura de “cartuchos de munição de festim, balas falsas”, mas suspeita que pode haver “balas verdadeiras”.
Questionado sobre a possível responsabilização legal de Baldwin, que além de protagonista é um dos produtores do filme, Mendoza comentou que “ninguém está descartado”.
O que diz o relatório da PF que levou à prisão de militares por plano de morte de Lula e Moraes
Quem são os “kids pretos”, alvos da PF por suposto plano para matar Lula, Alckmin e Moraes
Empresas de Felipe Neto e Gusttavo Lima tiveram desconto milionário de impostos
Texto do Brasil é aprovado no G20; Milei se opõe à Agenda 2030 e a limite à liberdade de expressão