![Associações brasileiras condenam detenção de jornalista do Zero Hora na Venezuela Manifestantes da oposição entram em confronto com forças de segurança em protesto contra o regime de Maduro, em Caracas, 23 de janeiro | FEDERICO PARRA / AFP](https://media.gazetadopovo.com.br/2019/01/001ad1c66c85605547017173d08b6cbc-gpLarge.jpg)
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgaram uma nota conjunta à imprensa para protestar contra a detenção do repórter Rodrigo Lopes, do jornal Zero Hora, na Venezuela, na sexta-feira (25).
Leia a nota na íntegra:
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) protestam com indignação contra a detenção por duas horas do repórter Rodrigo Lopes, do jornal Zero Hora, na sexta-feira (25), em Caracas, na Venezuela. Trata-se de mais um episódio de ataque ao livre exercício do jornalismo, cometido pelo regime de Nicolás Maduro, que há muito abdicou da fachada de aparente democracia.
As associações solidarizam-se com o repórter e o jornal Zero Hora, bem como com todos os jornalistas venezuelanos e estrangeiros, que tentam fazer seu trabalho em meio às ameaças do regime bolivariano.
ABERT, ANER e ANJ esperam que as autoridades brasileiras façam chegar ao governo venezuelano este protesto diante da violência cometida contra um cidadão e profissional do nosso país, em legítimo exercício de sua atividade.
Repórter especial do jornal gaúcho Zero Hora, Rodrigo Lopes, 40 anos, foi abordado em frente ao Palácio Miraflores e levado a uma unidade militar. Ele teve o celular e o passaporte apreendidos durante duas horas, período em que ficou retido pelas forças de segurança do ditador Nicolás Maduro no Centro Estratégico de Segurança e Proteção da Pátria, sem comunicação com o exterior.
Segundo um comunicado do Grupo RBS, Lopes estava cobrindo uma manifestação pró-Maduro quando foi abordado por um homem não identificado que arrancou o celular de suas mãos e começou a verificar as imagens que o repórter havia feito. Ao perceber que no aparelho havia imagens de uma manifestação da oposição, o homem o levou, de forma coercitiva segundo relato de Lopes, para uma área protegida por barreiras militares.
Leia o relato completo do repórter Rodrigo Lopes.
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