Renovado após horas de reparos no espaço, o Telescópio Espacial Hubble foi desacoplado da baía de carga do ônibus espacial Atlantis na terça-feira para retomar seu posto de principal observatório do mundo para pesquisa astronômica.
Os astronautas do Atlantis levaram mais de 36 horas ao longo de cinco saídas ao espaço para modernizar e equipar o Hubble com novos instrumentos. Entre eles, há uma câmera de campo largo pancromática que deverá ser capaz de observar objetos formados a 500 milhões de anos após o nascimento do universo na explosão do big bang, há cerca de 13,7 bilhões de anos.
Usando o braço-robô da nave, a astronauta Megan McArthur delicadamente suspendeu o observatório de 13 toneladas de uma plataforma na baía de carga do Atlantis, onde ele esteve posicionado desde quarta-feira.
Ela soltou o Hubble às 9h57 (no horário de Brasília) enquanto a nave voava a 560 quilômetros do planeta.
"O Hubble não é apenas um satélite", disse o astronauta John Grunsfeld, ao final da caminhada espacial de segunda-feira. "Ele diz respeito à busca da humanidade por conhecimento."
Observar o Hubble retomar sua viagem solitária foi um momento agridoce para a agência espacial dos Estados Unidos, que organizou outras cinco missões espaciais para fazer a manutenção do observatório. A frota de ônibus espaciais será aposentada no ano que vem.
A tripulação do Atlantis concluiu tudo o que a Nasa havia planejado, incluindo o reparo sem precedentes de dois instrumentos científicos não programados para serem consertados no espaço.
"O Hubble voltou ao seu status de top de linha. Ele tem agora um arsenal completo de instrumentos e ferramentas para os astrônomos fazerem novas descobertas", disse Jon Morse, principal astrofísico da Nasa.
O Atlantis deverá pousar no Centro Espacial Kennedy na Flórida na sexta-feira.
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