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Vênus aparece como um pontinho preto em contraste com o Sol, ao fundo, em foto de junho de 2004. O chamado trânsito de Vênus é um dos raros fenômenos da astronomia | Bobby Yip/Reuters
Vênus aparece como um pontinho preto em contraste com o Sol, ao fundo, em foto de junho de 2004. O chamado trânsito de Vênus é um dos raros fenômenos da astronomia| Foto: Bobby Yip/Reuters

Astrônomos profissionais e amadores e o público em geral aguardam ansiosos por um dos mais raros eventos astronômicos periódicos conhecidos, o trânsito de Vênus, que ocorre quando o planeta passa entre a Terra e o Sol. O fenômeno será erá visível entre esta terça (5) e quarta (dependendo da localização no globo) em boa parte da Europa, África, Ásia, Oceania, Pacífico e América do Norte. No Brasil, no entanto, só os moradores do Acre, Oeste do Amazonas e de Roraima poderá observar o início do evento, pouco antes do anoitecer.

O trânsito de Vênus ocorre em duplas separadas por oito anos ao longo de períodos de mais de um século. Como o último deles foi registrado em junho de 2004, quem perder esta oportunidade quase certamente não estará vivo para ver o seguinte, previsto para dezembro de 2117.

Hoje mais para uma curiosidade astronômica, no século 18 o trânsito de Vênus foi uma importante ferramenta científica usada para responder uma pergunta que perseguiu a Humanidade durante milênios: qual o tamanho do céu? Então, um exército de astrônomos deixou seus observatórios nos centros mais desenvolvidos da Europa e dos EUA, enfrentando fome, doenças e até uma guerra com o objetivo de cronometrar a passagem do planeta em frente ao Sol em junho de 1761 e 1769 e, com a ajuda da trigonometria, calcular com razoável precisão a distância entre a Terra e o Sol, de cerca de 150 milhões de quilômetros. Agora, passados mais de 250 anos, milhares de pessoas poderão refazer a experiência com aplicativos para celulares e outros equipamentos.

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