Um ataque a bomba talibã contra um camboio militar canadense matou no domingo um diplomata do Canadá, na cidade de Kandahar. Pelo menos dois cidadãos do Afeganistão também morreram no atentado.

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Funcionários canadenses disseram que aparentemente o camboio de veículos blindados foi atacado por um bombardeio suicida. Segundo eles, três soldados ficaram feridos.

Médicos e policiais do Afeganistão informaram que dois cidadãos do país morreram no ataque, ocorrido na região sul.

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- O ataque aconteceu quando o camboio se aproximava de uma parada de ônibus cheia de pessoas, na principal rodovia que leva ao campo - disse o tenente-general Marc Dumais, em um comunicado em Ottawa.

- Alguns cidadãos afegões também morreram e outros ficaram feridos no bombardeio - acrescentou o militar.

O diplomata morto, Glyn Berry, de 59 anos, era um funcionário veterano de Relações Exteriores que foi enviado ao Afeganistão em agosto do ano passado.

Dumais afirmou que dois dos três soldados canandenses estavam em estado grave. Todos foram levados a um hospital do Exército americano em Kandahar.

- Não há nada que indique que os canadenses foram o alvo do ataque. As forças de coalizão em geral são o objetivo dos ataques no Afeganistão - declarou Dumais.

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O tenente-coronel Jerry O'Hara, porta-voz das forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos com base en Kabul, disse que a explosão foi causada por uma bomba na rodovia.

Entretanto, a polícia informou que foi um ataque suicida e que os testemunhos descreveram a batida de uma caminhonete Toyota contra o veículo canadense, num cruzamento.

O porta-voz talibã, Qari Mohammad Yusuf, assumiu a responsabilidade pelo atentado.

- Este ataque é parte de nossa jihad e planejamos realizar mais ataques como estes - disse Yusuf a Reuters por telefone, de uma localidade desconhecida.