Um homem morreu e dois policiais ficaram feridos neste domingo após um ataque contra uma delegacia do nordeste do Paraguai, informou uma fonte policial, enquanto a promotoria atribuiu o incidente ao grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP).
O ataque, que também resultou na prisão de um envolvido, foi registrado na cidade de Kurusú de Hierro, situada no departamento de Concepción, informou um comissário local.
Segundo a fonte, um grupo atacou a delegacia da cidade e, após uma troca de tiros com as autoridades, um deles acabou sendo morto e dois policiais ficaram feridos, os quais foram transferidos a Assunção para receber atendimento médico.
O comissário não descartou a hipótese de o ataque ser "parte de uma estratégia para atacar colégios eleitorais" da região, já que o fato ocorreu em plena jornada de eleições gerais no país.
O procurador-geral do Estado, Javier Díaz Verón, citado pela imprensa local, atribuiu o ataque ao EPP, um grupo armado que tomou esse nome em 2008, embora sua ação mais famosa seja o sequestro de María Edith Bordón, esposa de um empresário paraguaio, realizado três anos antes.
A porta-voz da Polícia Nacional, a comissária Elisa Ledesma, afirmou à Agência Efe que "já estão investigando o caso" e que não podem confirmar que o morto ou o preso sejam do EPP.
No entanto, Elisa revelou que "foi encontrado um escrito na parte de trás da delegacia com o logotipo do EPP".
A fonte acrescentou que têm desdobrado na zona "um número suficiente de equipe de apoio técnico e tático".
Segundo um comunicado da Polícia Nacional, a vítima civil é um paraguaio de 53 anos com antecedentes por tráfico de drogas, enquanto o detido possuía uma arma de fogo de calibre 38mm, além de cartuchos.