Pelo menos 17 pessoas morreram neste domingo (14) e um número semelhante de pessoas ficou ferido em um ataque realizado por indivíduos armados em um tribunal de Mogadíscio, informou à Agência Efe o porta-voz policial Ali Dini.
Segundo a fonte, o número de mortos no atentado, em que também foi usado um carro-bomba, poderia aumentar nas próximas horas devido à gravidade da condição que apresentam de alguns feridos.
Aidid Ilka Hanaf, presidente do Supremo Tribunal da Somália - cujas dependências ficam no recinto do tribunal regional atacado, no distrito de Hamarweyn -, ficou ferido.
A milícia radical islâmica Al Shabab assumiu a autoria do ataque através de uma mensagem no Twitter, na qual informou que também atacaram outros alvos.
"Os mujahedins realizaram hoje vários ataques em Mogadíscio contra o regime laico", segundo o texto.
A Somália vive em estado de guerra e caos permanente desde 1991, quando o regime do ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, o que deixou o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias radicais islâmicas, senhores da guerra que respondem pelos interesses de um clã determinado e de criminosos armados.
Apesar dos avanços no terreno político conquistados no ano passado, o novo presidente ainda não tem controle absoluto do território, com amplas zonas do centro e o sul da Somália sob domínio da Al Shabab.
Governo pressiona STF a mudar Marco Civil da Internet e big techs temem retrocessos na liberdade de expressão
Clã Bolsonaro conta com retaliações de Argentina e EUA para enfraquecer Moraes
Yamandú Orsi, de centro-esquerda, é o novo presidente do Uruguai
Por que Trump não pode se candidatar novamente à presidência – e Lula pode