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Mais de 10 pessoas morreram neste domingo (14) na cidade de Haddad, na província de Hasaka, no nordeste da Síria, em bombardeios da aviação do regime, denunciaram ativistas sírios.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que pelo menos 16 pessoas, entre elas três menores e duas mulheres, morreram nos ataques aéreos, enquanto os Comitês de Coordenação Local estimam 12 vítimas mortais. Segundo o último grupo, os falecidos são civis que tentavam fugir de Haddad.

O Observatório afirmou que a cidade é de maioria curda e fica a 20 quilômetros de Al Qahtaniya, na fronteira com a Turquia.

As informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelas autoridades de Damasco ao trabalho do jornalistas.

Em seu último relatório sobre a Síria, o grupo Human Rights Watch (HRW) denunciou na semana passada que as forças aéreas do regime realizam repetidamente ataques indiscriminados, e em alguns casos deliberados, contra a população civil.

A HRW registrou pelo menos 152 mortes de civis nos bombardeios aéreos durante suas visitas a 50 locais, alvos dos ataques do regime e controladas pela oposição nas províncias nortistas de Aleppo, Idlib e Latakia, já que não obteve permissão das autoridades para chegar ao resto do país.

Ativistas sírios, citados pela HRW, elevaram esse número para 4.300 civis mortos na Síria pelos ataques de aviões desde julho de 2012.

Desde essa data, as autoridades bombardearam diariamente várias zonas, segundo indicam as informações de alguns meios de comunicação, vídeos no YouTube e ativistas, ressaltou o grupo.

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