Dezoito pessoas foram mortas na quarta-feira quando uma bomba explodiu perto de um ônibus que pertencia à Guarda Revolucionária do Irã no sudeste do país, onde as forças de segurança e grupos armados normalmente entram em conflito, disse a agência de notícias Irna.
Outras agências de notícias disseram que o número de mortos é menor e uma autoridade no gabinete do governo na cidade de Zahedan, onde a explosão aconteceu, disse que o número exato de mortos ainda não está claro.
Um grupo que o Irã havia anteriormente dito que tinha ligações com a Al Qaeda assumiu a responsabilidade pela bomba, noticiou a agência de notícias semi-oficial Fars.
``Há alguns minutos, um grupo chamado Jundollah, sob a liderança de Abdolmalek Rigi, os rebeldes orientais no país...assumiu a responsabilidade por este ato terrorista'', noticiou a Fars.
A bomba estava escondida em um carro e explodiu quando o ônibus, que pertencia a uma unidade que transporta empregados da Guarda, passava, noticiou a Irna. Não ficou claro se os mortos eram membros da Guarda.
``Neste ato 18 cidadãos de Zahedan foram martirizados. Rebeldes e aqueles que criam insegurança martirizaram essas pessoas em um ato terrorista ao fazerem uma armadilha perto de um ônibus'', disse Qassim Rezau, comandante militar, segundo a Irna.
A agência de notícias estudantil do Irã Isna disse que 17 ou 18 pessoas foram mortas e feridas no incidente. A Fars citou oito mortos, o mesmo número noticiado pela Irna em sua matéria inicial.
Zahedan fica perto da fronteira com o Paquistão e Afeganistão. Há conflitos na região entre forças de segurança e grupos armados envolvido no tráfico de drogas e contrabando.