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Violência

Ataque com carro-bomba mata 16 pessoas na Síria

Rebeldes sírios atacaram um posto de controle em um subúrbio de Damasco majoritariamente pró-regime neste sábado, acionando um carro-bomba e matando 16 soldados, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), grupo opositor com sede em Londres.

No subúrbio de Damasco, rebeldes liderados pelo grupo ligado a Al-Qaeda Jabhat al-Nusra ou Fronte Nusra dispararam a bomba ao atacar um posto de controle perto da cidade de Mleiha, perto do subúrbio de Jaramana, conforme o observatório. A entidade relatou intensos combates após a explosão. A agência de notícias estatal Sana confirmou o atentado suicida em Jaramana e disse que 15 pessoas ficaram feridas, a maior parte delas com ferimentos graves.

Os rebeldes controlam a maior parte do interior no entorno de Damasco, mas Jaramana, uma área cristã e drusa, é mais leal a Bashar Assad. Combatentes da oposição já haviam atacado o local com bombas e morteiros. Assad tem atraído o apoio de minorias étnicas e religiosas da Síria, incluindo cristãos e alauítas. Os rebeldes são em sua maioria muçulmanos sunitas.

O episódio de violência ocorre um dia depois que nove peregrinos xiitas do Líbano sequestrados na Síria no ano passado foram libertados, como parte de um acordo que previa em troca a libertação de dois pilotos turcos detidos por militantes libaneses e dezenas de mulheres sírias detidas em prisões do governo sírio.

O ministro do Interior libanês, Marwan Charbel, disse que a oposição síria tinha exigido que as detentas fossem levadas para a Turquia. Segundo ele, uma vez que esse problema for resolvido o complicado intercâmbio seria concluído. "Estamos falando com os sírios sobre essa questão e, se Deus quiser, quando o problema logístico for resolvido todo o processo vai acabar", afirmou Charbel ao canal de TV Al-Manar, pertencente ao Hezbollah.

Embora os detalhes sobre o acerto continuem obscuros, esse parecia ser um dos mais ambiciosos acordos negociados durante a guerra civil síria, que está agora em seu terceiro ano, onde líderes do regime e dos rebeldes seguem em grande parte contrários a qualquer discussão sobre paz.

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