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Oriente Médio

Ataque com drones em academia militar na Síria deixa 80 mortos e 240 pessoas feridas

O ministro da Saúde da Síria, Hassan al-Ghabash, e sua equipe visitando um dos feridos que sobreviveu ao ataque com drones (Foto: EFE/EPA/AGÊNCIA DE NOTÍCIAS ÁRAB SÍRIA)

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Ao menos 80 pessoas foram mortas e outras 240 ficaram feridas após um devastador ataque com drones atingir uma academia militar da cidade Homs, no oeste da Síria, durante uma cerimônia de formatura que estava ocorrendo nesta quarta-feira (4). O atentado foi uma das mais mortais ofensivas realizadas contra uma instalação militar controlada pelo regime sírio em anos.

O ministro da Saúde da Síria, Hasan al Ghabash, confirmou os números, destacando que entre as vítimas estão seis mulheres e seis menores de idade. Muitos dos feridos encontram-se em estado crítico, e o número de mortos pode aumentar, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

O Ministério da Defesa da Síria descreveu o ataque como "sem precedentes" e responsabilizou "organizações terroristas apoiadas por conhecidas partes internacionais". Até o momento, nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado.

A cerimônia de formatura já havia terminado quando os drones, carregados com explosivos, atingiram o local, enquanto oficiais estavam tirando fotos e cumprimentando uns aos outros. O ministro da Defesa da Síria, Ali Mahmoud Abbas, compareceu à cerimônia, mas deixou o local cerca de 20 minutos antes do ataque, de acordo com fontes oficiais.

A cidade de Homs é o palco de intensos confrontos entre as forças do regime sírio e grupos de oposição desde 2012. As forças armadas sírias prometeram uma resposta "com plena força e determinação", ao ataque ocorrido nesta quarta-feira.

Enquanto isso, no nordeste da Síria, pelo menos oito pessoas foram mortas em ataques aéreos realizados pelos turcos em áreas controladas pelos curdos. Segundo informações da CNN americana, os ataques foram uma resposta dos turcos a um atentado que aconteceu no último domingo (1º) em Ancara, capital da Turquia, reivindicado pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), grupo classificado como uma organização terrorista pelo governo da Turquia, Estados Unidos e União Europeia. (Com Agência EFE)

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