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África

Ataque com granada em bar de Nairóbi deixa 13 feridos

Policiais inspecionam local de explosão dentro de um bar na capital do Quênia, Nairóbi. Uma granada explodiu no bar nesta segunda-feira, deixando 13 feridos, dois dias após a embaixada dos EUA no Quênia ter alertado para um ataque iminente na nação do leste africano que combate militantes islâmicos na vizinha Somália | REUTERS/Thomas Mukoya
Policiais inspecionam local de explosão dentro de um bar na capital do Quênia, Nairóbi. Uma granada explodiu no bar nesta segunda-feira, deixando 13 feridos, dois dias após a embaixada dos EUA no Quênia ter alertado para um ataque iminente na nação do leste africano que combate militantes islâmicos na vizinha Somália (Foto: REUTERS/Thomas Mukoya)

Uma granada explodiu em um bar de Nairóbi nesta segunda-feira, deixando 13 feridos, dois dias após a embaixada dos EUA no Quênia ter alertado para um ataque iminente na nação do leste africano que combate militantes islâmicos na vizinha Somália.

O chefe da polícia queniana, Mathew Iteere, disse que não havia nenhuma evidência firme que ligasse o ataque aos rebeldes da Al-Shabaab, rede ligada à Al-Qaeda na Somália. Autoridades do grupo militante se recusaram a comentar o incidente.

A Al-Shabaab ameaçou realizar grandes represálias se as tropas quenianas não deixarem o país anárquico do Chifre da África. O grupo lançou ataques de larga escala no passado na Somália e em Uganda, pelos quais assumiram rapidamente a responsabilidade.

Nairóbi culpa a Al-Shabaab por uma onda de sequestros de estrangeiros em solo queniano, que afetou a indústria do turismo de vários milhões de dólares do país. O grupo nega a responsabilidade pelos sequestros, e diz que o Quênia quer usá-los como pretexto para sua campanha militar.

As tropas quenianas avançaram em várias frentes no sul da Somália na semana passada e já estão perto da cidade estratégica de Afmadow, onde os rebeldes se reagruparam e reforçaram suas defesas.

Funcionários do governo somali e moradores disseram que as tropas quenianas e somalis tomaram a cidade de Busaar, cerca de 40 quilômetros da fronteira com a cidade de El Wak, na segunda-feira. Eles disseram que os rebeldes fugiram depois de uma breve troca de tiros.

"Nós tomamos pacificamente a cidade de Busaar da Al-Shabaab e vamos avançar mais para a região de Gedo. Tropas quenianas estão nos ajudando", disse à Reuters o coronel Mohamud Ali, um alto funcionário do governo da Somália, por telefone desde Busaar.

A França negou nesta segunda-feira relatos de que sua Marinha participou de bombardeios no sábado na cidade somali de Kuday, perto da cidade portuária de Kismayu, reduto da Al-Shabaab. Segundo o governo francês, não há navios de guerra franceses na vizinhança.

O ataque ao bar na capital do Quênia aconteceu dois dias depois de a embaixada dos EUA fazer um alerta para a ameaça iminente de ataques de represália contra locais conhecidos como pontos de concentração de estrangeiros, como shopping centers e casas noturnas.

O bar atacado, no entanto, era pequeno e em uma área onde os estrangeiros e quenianos mais abastados raramente vão beber.

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