Os ataques da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos contra Raqqa, considerada a “capital” do Estado Islâmico (EI) na Síria, mataram mais de 30 pessoas, incluindo seis civis. Segundo o grupo de monitoramento Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres, entre os mortos há uma criança — o resto era extremistas.
Foram lançados 16 bombardeios aéreos, de acordo com informações das Forças Armadas americana, no ataque mais potente da coalizão desde que começou a ofensiva contra o EI na Síria, em setembro passado.
— Este foi um dos maiores ataques que fizemos até agora, e vai enfraquecer a capacidade do Daesh (acrônimo em árabe do EI) de movimentar-se a partir de Raqqa — afirmou o porta-voz da coalizão, tenente-coronel Thomas Gilleran. — Os significativos ataques desta noite foram executados para negar ao Daesh a possibilidade de deslocar efetivos militares através da Síria e rumo ao Iraque.
Os ataques de sábado à noite e domingo de manhã também danificaram infra-estrutura e estradas na cidade, localizada no Norte da Síria.
O bombardeio foi realizado horas depois de o EI publicar um vídeo em que militantes adolescentes, com idades entre 13 e 14 anos, aparecem executando 25 soldados sírios nas ruínas de um milenar anfiteatro romano em Palmira, cidade na região central da Síria.
No sábado, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos reportou intensos confrontos em várias partes a oeste de Aleppo, no Noroeste sírio.