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Ataque da Ucrânia com mísseis do Reino Unido fere general e mata soldados norte-coreanos na Rússia
A região russa de kursk está sob forte ataque da Ucrânia, que possui neste momento autorização dos EUA e do Reino Unido para utilizar mísseis de longo alcance contra a Rússia| Foto: EFE/EPA/RUSSIAN DEFENCE MINISTRY PRESS SERVICE

Um ataque realizado por forças ucranianas com mísseis Storm Shadow fornecidos pelo Reino Unido atingiu um centro de comando na região de Kursk, na Rússia, resultando na morte de vários oficiais norte-coreanos e ferindo um general enviado por Pyongyang. O ataque ocorreu na semana passada, na cidade de Marino, de acordo com um oficial ucraniano citado pelo jornal britânico Financial Times (FT).

A ofensiva foi parte de uma série de ataques contra alvos na região, incluindo militares norte-coreanos que, segundo a Ucrânia, estão espalhados em vários pontos de Kursk. O general ferido não teve sua identidade revelada, assim como o número exato de soldados mortos. O jornal americano Wall Street Journal já havia relatado na semana passada que um general norte-coreano tinha sido ferido em um ataque da Ucrânia contra Kursk. Segundo o FT, a inteligência ucraniana informou que o general identificado como Kim Jong Bok foi enviado pela Coreia do Norte para supervisionar as unidades especiais “Storm Corps”, atualmente em treinamento junto às forças russas, entretanto, ainda não está claro se Kim Jong Bok estava na cidade de Marino no momento da investida ucraniana.

Segundo o think tank Instituto para Estudo da Guerra (ISW), os soldados norte-coreanos estão sendo treinados ao lado de tropas russas de infantaria naval na região de Kursk como preparação para combates. De acordo com a inteligência ucraniana, mais de 11 mil militares da Coreia do Norte estão atualmente na região, desempenhando principalmente funções de apoio enquanto passam por treinamento para “unidades de assalto”.

Ao FT, um oficial ucraniano comentou que o ditador norte-coreano, Kim Jong-um, deseja que seus soldados adquiram experiência real de combate, mesmo com o risco de perder entre 30% e 40% deles em combate. “Apenas 60% [dos que foram enviados para a Rússia] voltarão para casa com essa experiência”, afirmou o oficial.

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