Nove soldados morreram nesta segunda-feira em combates entre a guerrilha Farc e soldados da Marinha que realizavam uma operação no sul do país, segundo a instituição.

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Na hora do incidente, os militares avançavam pela selva com o objetivo de sitiar o acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) perto da localidade de Solano, no Departamento do Caquetá. Com essa operação, a Marinha pretendia evitar que os guerrilheiros cometessem atentados durante a eleição presidencial de 30 de maio.

"Os fatos se deram quando as tropas ingressaram numa área de acampamento do grupo narcoterrorista Farc, a fim de localizar um covil de explosivos e material de guerra que seria utilizado em atentados terroristas durante a jornada eleitoral de domingo", disse a jornalistas o comandante da Força Naval do Sul, almirante Rafael Colón.

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Segundo ele, os confrontos também deixaram dois militares feridos e um desaparecido.

O almirante acrescentou que reforços do Exército e da Força Aérea foram enviados à região para tentar localizar o militar desaparecido e realizar uma ofensiva contra os rebeldes.

As Farc costumam realizar atentados em épocas eleitorais, buscando visibilidade política, e a região onde aconteceu o incidente é uma área onde a guerrilha mais conseguiu resistir à ofensiva militar do governo de Álvaro Uribe, que resultou na morte ou captura de vários dirigentes rebeldes.

Considerada pela União Europeia e os Estados Unidos como um grupo terrorista, a guerrilha Farc viu seu contingente cair de 17 mil combatentes em 2002, primeiro ano do governo de Uribe, para 9.000 na atualidade.

Juan Manuel Santos e Antanas Mockus, os dois principais candidatos à Presidência da Colômbia, estão empatados a uma semana da eleição, mostrou uma nova pesquisa Ipsos Napoleon Franco. Mockus, porém, lidera por pouco em um provável segundo turno.

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