A única usina elétrica da Faixa de Gaza suspendeu nesta terça-feira suas atividades devido a um grande incêndio provocado por um bombardeio israelense esta manhã contra um depósito que contém combustível que originou enormes colunas de fumaça visíveis durante horas.
Assim confirmou à Agência Efe um porta-voz do Ministério de Infraestrutura de Gaza, depois que responsáveis da companhia elétrica de Gaza advertiram que a usina deixava de produzir eletricidade nesse lugar onde mora 1,8 milhão de pessoas.
O diretor da companhia, Mohammed Al-Sherif, informou que as brigadas de bombeiros locais não estavam equipadas para extinguir o aparatoso incêndio, informa o jornal "Ha'aretz"".
Enquanto isso, o vice-diretor de Autoridade de Energia de Gaza, Fathi al Sheikh Khalil, disse à agência "Ma'an" que o bombardeio contra o depósito de combustível derivado do petróleo aconteceu após outro sobre uma máquina de vapor na instalação.
A fábrica havia sido atacada na semana passada e operava com uma capacidade reduzida de 20% de suas capacidades, o que permitia apenas poucas horas de luz ao dia para os residentes da Faixa palestina.
Uma porta-voz do exército israelense disse à Agência Efe que estava investigando a informação.
Os últimos bombardeios do exército israelense, que se intensificaram sua ofensiva em Gaza desde a meia-noite, tiveram como alvo, além disso, a sede da emissora de rádio do Hamas, al-Aqsa, que ficou destruída, assim como instalações da TV do mesmo nome, e um centro que abriga a produtoras, que resultou danificado.
Pelo menos 16 palestinos morreram e 65 foram feridos nos últimos e intensos bombardeios aéreos do exército israelense no centro e sul de Gaza, entre os quais, um atingiu a casa do líder do Hamas na Faixa, Ismail Haniyeh, que escapou ileso.
O balanço de falecidos em três semanas de operação israelense em Gaza supera os 1.100 e os feridos são mais de 6.500, de acordo com fontes de Saúde na Faixa.
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