O ataque coordenado desta sexta-feira (28) na mesquita central de Kano, maior cidade do norte da Nigéria, deixou 100 mortos e 135 feridos, informou o governador do Estado de Kano neste sábado (29). Rabiu Musa Kwankaso conversou com repórteres após visitar um dos hospitais para onde as vítimas foram levadas. Autoridades afirmaram na sexta-feira que 81 pessoas haviam sido mortas durante o ataque. Homens armados detonaram três bombas e abriram fogo contra os fiéis que estavam na principal mesquita de Kano em um ataque que trazia as marcas do grupo islâmico Boko Haram, embora o ataque ainda não tenha sido assumido por algum grupo. O Boko Haram, movimento sunita jihadista que luta para reviver um califado islâmico medieval no norte da Nigéria, trata as autoridades islâmicas da Nigéria com desdém. A mesquita atingida fica perto do palácio do emir de Kano, que é a segunda autoridade islâmica mais importante do país mais populoso da África e um crítico do Boko Haram. Em uma campanha sangrenta de cerca de seis anos, o grupo já atingiu igrejas, escolas, delegacias, bases militares e prédios do governo. Depois do ataque de sexta-feira, o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, disse que os agressores seriam caçados.
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