Supostos militantes do Taleban mataram a tiros nesta segunda-feira dois soldados e deixaram sete feridos em um audacioso ataque dentro do Ministério da Defesa do Afeganistão. A milícia afirmou que o ataque tinha como alvo o ministro da Defesa da França, Gerard Longuet, que visita o país. Um funcionário da França, porém, disse que não há evidências de que Longuet era o alvo.
Um suicida foi morto no prédio antes de conseguir detonar seus explosivos, disse um porta-voz do Ministério da Defesa após o ataque em Cabul. Longuet visita o Afeganistão, mas não estava no prédio no momento, disse um porta-voz militar francês. O general afegão Mohammad Zahir Azimi, também porta-voz, afirmou que um homem com uniforme afegão abriu fogo contra outros soldados, matando dois deles e ferindo sete, até ser morto. Ele tinha explosivos em suas vestes, que não foram detonados.
Uma fonte militar disse que três insurgentes entraram no prédio, sendo mortos posteriormente. Um porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, afirmou que Longuet era o alvo. "A razão para realizar este ataque é a invasão do Afeganistão por militares franceses", afirmou o porta-voz. Segundo Mujahid, não havia relação entre o atentado e uma nova lei da França proibindo que as muçulmanas usem véus integrais (burca e niqab).
O ministro da Defesa afegão, Abdul Rahim Wardak, não ficou ferido no ataque. O suicida, porém, foi morto perto de seu escritório. O Exército bloqueou ruas próximas. Há atualmente cerca de 130 mil soldados estrangeiros no Afeganistão, ajudando as forças locais a lidar com a insurgência liderada pelo Taleban. As informações são da Dow Jones.
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