Um irmão do comandante do Taleban afegão Siraj Haqqani morreu em um ataque norte-americano com mísseis no noroeste do Paquistão, afirmaram hoje funcionários paquistaneses de inteligência. A morte é a mais recente de uma série de golpes contra os milicianos que atuam no Paquistão e no vizinho Afeganistão, entre eles a captura do número 2 do Taleban, uma ação vista como o maior golpe contra os insurgentes em anos.
Os dois funcionários do setor de inteligência afirmaram hoje que Mohammed Haqqani e mais três rebeldes próximos do líder do Taleban morreram quando explodiram mísseis em uma casa na área de Dande Darpa Khel, no Waziristão do Norte, perto da fronteira afegã. Os dois funcionários pediram anonimato.
As fontes disseram que o ataque tinha como alvo Siraj Haqqani, um alto comandante do Taleban com suposto vínculos com a Al-Qaeda. Haqqani é acusado de organizar emboscadas contra tropas norte-americanas no Afeganistão. Os funcionários afirmaram que Haqqani ficou ferido no ataque.
A rede de Haqqani é um grupo miliciano autônomo que, apesar disso, tem vínculos com a Al-Qaeda e tecnicamente é leal ao líder do Taleban, mulá Omar. O grupo também têm antecedentes de vínculos com a inteligência paquistanesa. Os EUA consideram a rede como uma das maiores ameaças a suas operações no Afeganistão e pressiona o Paquistão para que combata o grupo de Haqqani no Waziristão do Norte, uma região tribal perto da fronteira afegã.
O líder da rede, Jalaluddin Haqqani, foi um respeitado comandante e aliado crucial dos EUA e do Paquistão na resistência após a invasão da União Soviética no Afeganistão, em 1979. Nas décadas de 1980 e 1990, Haqqani também deu abrigo a combatentes árabes, entre eles Osama bin Laden.
O líder da rede, Jalaluddin Haqqani, foi um respeitado comandante e aliado crucial dos EUA e do Paquistão na resistência após a invasão da União Soviética no Afeganistão, em 1979. Nas décadas de 1980 e 1990, Haqqani também deu abrigo a combatentes árabes, entre eles Osama bin Laden.