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Quarenta e cinco pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas em um ataque armado contra uma festa de casamento no sudeste da Turquia nesta segunda-feira (4), informou a emissora local de televisão NTV. Duas meninas sobrevivem depois de corpos de amigos mortos terem caído sobre elas durante o massacre.

Citando Ferhat Ozen, vice-governador da província turca de Mardin, a NTV informou que o ataque ocorreu na noite desta segunda no povoado de Bilge. Os agressores teriam utilizado granadas e armas automáticas no ataque à festa de casamento.

Os sobreviventes foram socorridos em um hospital da região. Pelo menos três deles encontram-se em condições críticas de saúde. De acordo com o governo local, a maioria dos mortos no massacre era curda.

De acordo com o relato das duas meninas que sobreviveram ao massacre, o ataque começou quando pelo menos dois atiradores mascarados armados com fuzis automáticos invadiram um salão que estava sendo utilizado para uma festa de casamento. Outros relatos indicam que seriam quatro os agressores.

Ozen afirmou que os homens atiraram indiscriminadamente contra os convidados, além de lançarem granadas de mão. Ainda segundo ele, o número de mortos ainda pode aumentar.

A polícia foi enviada ao local para prender os criminosos, mas ainda não se sabe ao certo o que teria motivado o massacre.

Segundo a mídia local, entre os parentes do noivo e da noiva estavam integrantes de uma milícia que combatia, juntamente com tropas do governo turco, guerrilhas separatistas curdas na região.

Entre os grupos separatistas que atuam na área está o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que desde 1984 luta pela autonomia dos curdos, que representam um quinto da população da Turquia e vivem na região sudeste, a mais pobre do país.

Em Ancara, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, foi informado do incidente pelo ministro do Interior, Besir Atalay, mas até a noite desta segunda ainda não havia se pronunciado a respeito. As informações são da Associated Press.

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