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Incêndio no norte de Israel após ataque com foguetes do Hezbollah, na semana passada
Incêndio no norte de Israel após ataque com foguetes do Hezbollah, na semana passada| Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

Pelo menos duas pessoas foram mortas nesta terça-feira (9) nas Colinas de Golã, no norte de Israel, após um ataque com mais de 40 projéteis do grupo terrorista libanês Hezbollah, que também provocaram vários incêndios.

A polícia israelense confirmou a morte de um homem e uma mulher depois que um foguete atingiu a área. Um funcionário de Israel confirmou à Agência EFE que se tratava de um casal que vivia na área e que deixou três filhos órfãos.

Mais cedo, o serviço de emergência israelense Magen David Adom reportou que duas pessoas estavam em estado crítico depois de sofrerem um “impacto direto de foguete” nas Colinas de Golã.

O Exército de Israel afirmou ter detectado cerca de 40 projéteis disparados do Líbano para o centro das Colinas de Golã, e que vários deles foram interceptados, de acordo com um comunicado.

Além disso, confirmou ter atingido uma estrutura militar do grupo na cidade de Kfarkela, no sul do Líbano.

O grupo libanês, que está envolvido em uma intensa troca de tiros com Israel desde o início da guerra na Faixa de Gaza, reivindicou nesta terça-feira a responsabilidade por um ataque com dezenas de foguetes contra a base militar de Nafah, nas Colinas de Golã.

Nesta terça-feira, o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, advertiu o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que se ele não interromper a escalada da guerra na fronteira, “será considerado o destruidor do Líbano”.

A declaração de Katz é a mais recente advertência de Israel ao grupo terrorista xiita, em um cenário de tensões bélicas não vistas desde a guerra de 2006, à medida que crescem os temores de uma nova escalada na fronteira.

O Hezbollah, um grupo pró-Palestina apoiado pelo Irã, abriu fogo contra o território israelense em 8 de outubro, um dia após o início da guerra entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Desde então, mais de 500 pessoas foram mortas em ambos os lados da fronteira Israel-Líbano, a maioria delas no lado libanês e nas fileiras do Hezbollah, que confirmou cerca de 330 baixas de terroristas, alguns deles na Síria.

Mais cedo, o Exército israelense interceptou dois drones explosivos que se aproximavam do Líbano antes de chegarem ao território israelense, e nos dias anteriores a troca de tiros aumentou.

Conteúdo editado por:Fábio Galão
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