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Bandeiras da França a meio-pau no Parlamento, em Paris, nesta quarta-feira (7) | Yoan Valat/EFE
Bandeiras da França a meio-pau no Parlamento, em Paris, nesta quarta-feira (7)| Foto: Yoan Valat/EFE

O ataque desta quarta-feira (7) à sede do semanário satírico francês Charlie Hebdo, em Paris, que matou 12 pessoas, foi o mais mortífero do país desde 1961, segundo os jornais Le Figaro e Le Monde.

Naquele ano, o grupo OAS (Organização do Exército Secreto, em francês), colocou uma bomba na linha de trem entre Estrasburgo e Paris. Os artefatos explodiram em Vitry-le-François, na região de Champagne, fazendo com os vagões descarrilassem, matando 28 pessoas.

O OAS era formado por ativistas de extrema direita da França que eram contrários à independência da Argélia. Naquela época, o país vivia um processo de descolonização da França, que culminaria com a independência do país, em 1962.

Entre 1961 e 1962, a organização promoveu uma série de atentados, que tinham como alvo pessoas favoráveis à separação. Houve inclusive tentativas malsucedidas de assassinar o então presidente Charles de Gaulle.

Até esta quarta-feira, o ataque com maior número de mortos na França desde 1961 era um atentado que aconteceu em julho de 1983 no aeroporto de Orly, em Paris. O ataque foi realizado pelo Asala (Exército Secreto para a Liberação da Armênia), um grupo de esquerda que pedia reparações pelo genocídio armênio.

A bomba foi colocada em bagagens depositadas no balcão de chack-in da companhia Turkish Airlines. Oito pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas.

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