Ataque do Hezbollah deixa sete mortos em Israel

Sete pessoas morreram e outra está em estado grave depois de terem sido vítimas do impacto de dois foguetes lançados nesta quinta-feira (31) a partir do Líbano pelo Hezbollah contra a cidade de Metula, no norte de Israel, segundo informou o Canal 12.

A emissora israelense noticiou que os mortos eram quatro trabalhadores tailandeses e um israelense, que trabalhavam no campo a cerca de 100 metros da fronteira com o Líbano. No total, dois projéteis atingiram o local onde estavam os trabalhadores, de acordo com o jornal Yediot Ahronot.

“O Estado está normalizando esta situação”, afirmou o prefeito da cidade, David Azoulai, em declarações ao jornal, segundo o qual os trabalhadores agrícolas iam periodicamente à área para colher maçãs e cuidar das árvores, apesar do conflito militar na fronteira.

Metula é a cidade mais ao norte de Israel e está localizada a apenas 150 metros da fronteira com o Líbano, o que a transformou em um alvo regular dos foguetes do Hezbollah, embora a cidade tenha sido completamente evacuada há quase um ano.
Às 11h38 (horário local, 6h38 de Brasília), o Exército de Israel informou que alarmes antiaéreos soavam na cidade, momentos antes do ataque.

Já de madrugada, o grupo terrorista assumiu a responsabilidade pelo lançamento de vários foguetes com “barreiras de mísseis” e projéteis contra quatro assentamentos no norte de Israel, incluindo Kiryat Shmona, a cerca de sete quilômetros de Metula.

Em outros comunicados, o Hezbollah também reivindicou ataques semelhantes com “projéteis de artilharia” contra “concentrações de tropas inimigas israelenses” na área de Khiam, na fronteira entre o Líbano e Israel.

Desde 8 de outubro de 2023, quando o Hezbollah começou a lançar foguetes contra Israel em apoio ao Hamas, na Faixa de Gaza, o Exército israelense e o grupo pró-Irã têm mantido uma troca constante de disparos que ceifou vidas em ambos os lados da fronteira.

Ao todo, do lado israelense já morreram 70 pessoas, das quais quase metade é formada por civis.