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Ao menos 20 soldados morreram após uma aeronave de guerra das forças do Iêmen bombardear, por engano, no sábado, um posto do exército no sul do país, segundo fontes médicas e militares. O governo nega a informação.

O ataque teria ocorrido na província de Abyan, em uma tentativa de combater militantes terroristas. Oficiais disseram que os soldados estavam estacionados em uma escola abandonada, nas proximidades da cidade Zinjibar, controlada por militantes supostamente ligados à rede terrorista Al-Qaeda.

Segundo as fontes, o bombardeio foi seguido de ataques dos próprios militantes que eram o alvo inicial, causando a morte de ainda mais soldados. A tevê estatal afirmou, entretanto, que não ocorreu a ofensiva aérea.

Há relatos de que a brigada atingida havia se ligado aos opositores ao regime do ditador Ali Abdullah Saleh, que há meses pedem sua saída do poder.

Apoio internacional

Grupos opositores afirmam que o regime tenta usar o argumento da presença da Al-Qaeda no país para conseguir apoio in­­terna­­cional. Segundo a rede Al Jazeera, apesar de os Estados Uni­­dos te­­rem condenado a repressão de Saleh contra manifestantes opositores, eles continuam apoi­­ando o regime no combate a mem­­bros da Al-Qaeda. Forças de segurança do país afirmam que os americanos vêm realizando ataques aéreos diários e estão autorizados a interrogar suspeitos de serem re­­lacionados à Al-Qaeda. As operações se mostraram úteis anteontem, quando o clérigo radical Anwar al-Awlaki, foi morto por forças americanas na re­­gião central do país.

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