Um ataque aéreo israelense matou uma mãe e uma filha em Gaza neste domingo (11), e a polícia disse que uma palestina detonou uma bomba em seu carro em uma estrada para Jerusalém, machucando a si mesma e a um policial.
Os palestinos questionam a acusação da polícia, dizendo que uma pane elétrica que causou fogo no veículo foi confundida com um ataque a bomba.
Quatro israelenses e 23 palestinos morreram em 12 dias de derramamento de sangue alimentados em parte pela ira dos muçulmanos com um crescente acesso judeu ao complexo da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém.
A violência, incluindo uma série de esfaqueamentos, se espalhou da cidade santa e da Cisjordânia, ocupada por Israel, para o interior do país e Gaza, liderada pelo Hamas.
Com o primeiro ministro Benjamin Netanyahu alertando os israelenses de que não haverá uma “solução rápida”, não havia sinais de movimentos significativos para acabar com o conflito que elevou temores de um terceiro levante palestino.
Autoridades médicas palestinas disseram que 37 protestantes palestinos foram feridos por disparos de tropas israelenses durante conflitos na Cisjordânia no domingo.
Em resposta a ataques de foguetes na fronteira, Israel disse que seus aviões miraram uma instalação do Hamas na Faixa de Gaza. Médicos palestinos disseram que uma mulher grávida e sua filha de três anos que viviam nas redondezas foram mortas.
Em uma estrada da Cisjordânia para Jerusalém, a polícia parou um carro guiado por uma mulher palestina, que eles dizem ter gritado “Deus é grande” antes de detonar um explosivo quando um policial se aproximou.
A mulher sofreu queimaduras em 40 por cento do corpo, disse um hospital de Jerusalém, e o policial também foi ferido.
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