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Oriente Médio

Ataque israelense mata alto comandante de unidade especial do Hezbollah, dizem agências

Cerca fronteiriça recentemente construída em Ghajar, uma cidade que fica entre o território libanês e as Colinas de Golã (Foto: EFE/ Pablo Duer)

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Autoridades do Líbano afirmaram, nesta segunda-feira (8), que um comandante sênior da força de elite Radwan do Hezbollah, foi morto em um suposto ataque israelense com drones. Fontes de segurança o identificaram como Wissam al-Tawil, vice-chefe de uma unidade especial da milícia libanesa e um importante líder de operações no sul do país.

De acordo com as fontes consultadas pela agência Reuters, que preferiram falar sob a condição de anonimato, al-Tawil estava com outro membro do grupo terrorista em um carro, na aldeia de Majdal Selm, no momento do suposto ataque aéreo, que matou os dois. “As coisas devem piorar a partir de agora”, disse uma das fontes de segurança em entrevista.

À agência francesa AFP, um oficial libanês confirmou que o comandante “teve um papel de liderança na gestão das operações do Hezbollah no sul".

Ainda não está claro se o líder militar foi morto como parte das contínuas trocas de tiros entre as Forças de Defesa de Israel (IDF) ou se ele foi especificamente visado como um alvo.

Esse é o episódio mais recente da série de ações entre o Exército israelense e a milícia libanesa, que trocam ataques desde o dia 8 de outubro, quando o Hezbollah e outras facções terroristas aliadas ao Líbano se envolveram em confrontos diários pela fronteira, após a invasão surpresa do Hamas.

Neste domingo (7), o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou durante entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal que o país pode entrar novamente em guerra com o Líbano, caso os ataques pela fronteira que divide os dois territórios não sejam encerrados.

Desde que a morte do número dois do Hamas foi confirmada, na semana passada, uma escalada do conflito no Oriente Médio, iniciado há três meses, se mostra cada vez mais possível. O grupo terrorista Hezbollah prometeu "vingar" o suposto ataque que assassinou Saleh Al Arouri, uma das lideranças da milícia palestina, em Beirute.

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