São Paulo - Um ataque contra a base da Missão da União Africana na Somália (Amisom) em Mogadíscio, na Somália, deixou ao menos 11 soldados mortos e 15 feridos no domingo. Segundo informações divulgadas pela internet, o atentado foi uma ação coordenada de terroristas somalis que pedem a expulsão das autoridades.
"Essa é a nossa terra e vocês não acreditam", afirmou um somaliano durante discurso pela internet. Os terroristas afirmam lutar contra os 3,5 mil soldados das forças de seguranças da UA (União Africana).
O presidente da comissão, Jean Ping, afirmou que o ataque foi feito com lançamento de morteiros contra a base, mas o grupo terrorista islâmico Al Shabab disse, ao reivindicar o atentado no domingo, que ele foi cometido por dois terroristas suicidas.
Versões
Os porta-vozes da UA em Mogadíscio não admitiram as baixas no ataque, mas testemunhas locais afirmaram que três civis também morreram além de segundo a versão do Al Shabab dois suicidas autores do atentado, o que aumentaria o total de mortos a 16.
No site Kataaib, fotos de supostos dois suicidas foram divulgadas como sendo dos responsáveis pelo atentado. A dupla teria detonado várias bombas em uma jaqueta e em um carro da UA. De acordo com o site, o número de mortos e feridos é maior que o divulgado oficialmente. Segundo o Kataaib, 52 pessoas morreram e 34 estão feridas.
A UA nega que o atentado tenha sido suicida e afirma que foram usadas armas mortais. A versão apresentada é a de que um carro teria sido usado pelos terroristas na explosão.
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