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Pelo menos quatro supostos membros da Al Qaeda morreram nesta terça-feira (6) em um ataque de um "drone" americano contra o veículo no qual viajavam na província de Marib, no norte do Iêmen, informaram fontes dos serviços de segurança.

O avião lançou cinco projéteis contra o veículo em que os quatro supostos terroristas estavam na região de Al Damashqa, no vale de Ubeida, a 190 quilômetros da capital Sana.

No último dia 1º, outros quatro suspeitos de pertencerem à Al Qaeda morreram em um ataque similar.

O presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, retornou ontem à noite a Sana após uma visita de vários dias aos EUA, onde se reuniu com Barack Obama e falou sobre a cooperação na luta antiterrorista.

Desde o início deste ano, aumentaram os ataques com "drones" contra alvos da Al Qaeda no Iêmen.

Os EUA participam da luta contra a organização terrorista no Iêmen utilizando ataques seletivos, por considerar que Al Qaeda tem bases e centros de treinamento no país.

Washington pediu hoje a seus cidadãos que deixem o Iêmen imediatamente devido à grave ameaça terrorista no país.

Além disso, o Departamento de Estado ordenou a saída do pessoal governamental não imprescindível devido à possibilidade de ataques.

Os EUA mantiveram fechadas no domingo - dia útil no mundo muçulmano - 22 embaixadas e consulados, a maioria no Oriente Médio e no norte da África, diante da ameaça de atentados terroristas, a "mais séria" dos últimos anos.

As autoridades americanas anunciaram que 19 sedes diplomáticas, entre elas as de Jordânia, Iêmen e Egito, permanecerão fechadas até o próximo sábado por precaução.

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