A explosão que matou 15 pessoas em Marrakesh, no Marrocos, foi acionada por um controle remoto, e não por um suicida como se previu anteriormente, afirmou o Ministro do Interior da França em uma entrevista publicada neste sábado (30).
O ataque da quinta-feira atingiu um popular café em frente à praça Jamaa el-Fnaa na hora do almoço. Analistas de segurança ocidental atribuíram o ataque a militantes islâmicos com o objetivo de destruir a indústria de turismo do Marrocos.
Dois residentes no local afirmaram terem visto um suicida. Um site de notícias árabe disse que o ataque tinha sido cometido por um suicida que tinha saído recentemente da prisão. Mas as autoridades marroquinas não disseram que foi o responsável.
"Ao contrário do que foi dito anteriormente, não houve atentado suicida", afirmou Claude Gueant ao jornal semanal Le Journal du Dimanche. "Alguém deixou uma bolsa no chão e a bomba foi detonada por controle remoto."
A bomba continha pregos, nitrato de amônio e um alto explosivo chamado TATP, que também foi utilizado em uma série de atentados no sistema de metrô em Paris em 1995, disse.
O ataque aumentou os desafios do rei Mohammed em um momento em que ele tenta evitar que as revoltas no mundo árabe cheguem ao seu país, que frequentemente é visto como um local de estabilidade em uma região inconstante.
Gueant disse ainda que sete dos 15 mortos eram de nacionalidade francesa, mas que o ataque não era para atingir a França.
Autoridades marroquinas disseram na sexta-feira que haviam identificado sete estrangeiros entre os mortos, incluindo foi franceses, dois canadenses, um holandês e dois marroquinos.
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